Laço Afro em Loja Colaborativa

Feiras, exposições individuais, coletivas, stands em colégios, faculdade, lojas virtuais, os caminhos para o pequeno empreendedor que produz arte, artesanato, moda, são variados. Eu, Wilton Bernardo venho transitando em áreas variadas, mas que se correlacionam. Assim faço dessa transição a identidade dessa produção. Eu diria que é sim, no meu caso, ou melhor, no caso da minha marca Laço Afro. Desde 16 de dezembro de 2007 tenho assinado com essa marca a mistura de produtos que poderiam ser separadamente etiquetados de artesanato, outros de design e outros de moda. Isso sem falar nas ilustrações em grafite ou digitais que transitam em galerias de artes. Tudo isso, dentro de um contexto temático que valoriza e reflete a cultura afro-brasileira: LAÇO AFRO – mais que moda, celebração; mais que atitude afirmação.

LAÇO AFRO EM LOJA COLABORATIVA
Circulei e vivenciei várias formas de divulgar e comercializar o meu trabalho, e a atual experimentação acontece dentro da loja colaborativa Casa Boqueirão. Faz tempo que venho namorando a idéia de uma loja colaborativa, desde a experiência que tive vivenciando a possibilidade de compartilhar a loja Espaço Ímpar com outros criativos.
Entre São Paulo e Salvador, conheci alguma com a qual eu me identificasse. Salvador, abraçou recentemente a idéia colaborativa e definitivamente isso é muito bom! Essa movimentação, parcerias tem um saldo super positivo. E é assim que a Laço Afro dá mais um passo vislumbrando divulgar, ser mais vista e acessível.
Desde o dia 8 de novembro de 2018, a marca que eu tanto amo e que faz cada vez mais sentido pra mim, se une a diversas outras marcas muito legais como Preta Brasil, Yosh, entre várias outras.

CASA BOQUEIRÃO
O artista visual Alfredo gama e a arquiteta Tânia Povoa, responsáveis pela loja colaborativa Casa Boqueirão são super receptivos e atenciosos. Isso faz a diferença em qualquer ambiente, não apenas para o consumidor. Assim, eu realmente me senti privilegiado fazer parte do grupo de pessoas super talentosas que ocupam cada espaço da Casa Boqueirão.

SERVIÇO
O QUÊ? A marca Laço Afro na loja colaborativa Casa Boqueirão
QUANDO? Desde 8/11/2018
FUNCIONAMENTO? Das 14 às 20h, de quarta a domingo
ENDEREÇO? Rua direita do Santo Antônio, 56, Boqueirão, CEP 40.301-280
INSTAGRAM? @lacoafro e @casaboqueirao

* Wilton Bernardo ( http://www.wiltonbernardo) é o criativo da Laço Afro
Instagram: @lacoafro e @wilton_bernardo
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“O Navio Negreiro” livro de Marcus Rediker

Imagem ilustrativa

O mais baixo funcionário do tráfico de escravos recebia ração pobre, salário baixo e sua mortalidade era equivalente à dos cativos, segundo estudos de Marcus Rediker, professor de história marítima na Universidade de Pittsburgh, Pensilvânia (EUA).

Rediker reconstrói detalhes do trabalho e do convívio de escravos, marujos e capitães no livro “O Navio Negreiro: Uma História Humana”. O cotidiano do navio –doenças, motins e violência– é acompanhado de detalhes técnicos, como as principais diferenças entre os tipos de embarcação usadas para o comércio humano.

O historiador e ativista norte-americano também assina “A Hidra de Muitas Cabeças”, obra que conta a história pouco conhecida do proletariado atlântico nos séculos 17 e 18. Ambos foram publicados no Brasil pela editora Companhia das Letras.

Rediker relata “três dramas” vividos na embarcação. O primeiro se dava na relação entre o capitão e sua tripulação. Na época, dizia-se que os homens que realizavam este trabalho não deveriam ter “nem nariz nem dedos delicados”, considerado um trabalho sujo em todos os sentidos.
Igualmente açoitados, o segundo drama descreve o convívio entre escravos e marujos. O conflito e a cooperação dos cativos –pessoas de classes e etnias diferentes– constituíam o terceiro drama no interior do navio. Leia um trecho do exemplar.
Muitos morreram, alguns ficaram cegos, e inúmeros se tornaram permanentemente inválidos. Assim, os capitães e as tripulações viviam em conflito permanente, como se pode deduzir até pelas alcunhas que recebiam: Samuel Dor era um violento capitão de navio negreiro; Arthur Estourado um marujo sedicioso. Cabe perguntar, em primeiro lugar, como os capitães recrutavam marujos para essas viagens terríveis, como se davam essas relações e, ainda, de forma elas mudavam depois que os escravos subiam a bordo.
As relações entre marujos e escravos – caracterizada pela imposição de rações estragadas, por sessões de açoites, violências de todo o tipo e estupros de escravas – constituíam o segundo drama. O capitão supervisionava essas relações, mas eram os marujos que executavam suas ordens de levar escravos a bordo, enfiá-los no convés inferior, alimentá-los, obrigá-los a se exercitar (“dançar”), preservar sua saúde, discipliná-los e puni-los – em suma, transformá-los pouco a pouco em artigos para o mercado internacional do trabalho. Esse drama também testemunhou a infinitamente criativa capacidade de resistência dos cativos, que ia de graves de fome ao suicídio e à insurreição aberta, mas principalmente no que se refere à língua e a conhecimentos técnicos, como por exemplo os ofícios náuticos.

Capa do livro

Serviço:
“O Navio Negreiro”
Autor: Marcus Rediker
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 456

Fonte: Folha de São Paulo

Laço Afro no Centro de Estudos Afro-Orientais

Moldelos Carlos e Mari (agência One Model) vestem camisetas "Laço Afro"; calça e bermuda "chachadumdum"

No dia 13 de maio, o designer/artista plástico Wilton Bernardo estará mostrando seu Laço Afro no pátio do CEAO – Centro de Estudos Afro-Orientais, das 8 às 13h. Num Stand, o artista disponibilizará camisetas, canecas, chaveiros e pequenas esculturas de Orixás em madeira reciclada.

No auditório  do CEAO/UFBA acontecerá, das 8 às 12:30h, o seminário da Pesquisa Faces do Brasil. Um estudo inédito, onde estão sendo monitorados 17 dos maiores jornais do país e mais seis revistas de circulação nacional.

Serviço:
O quê: Stand da Laço Afro no Seminário da Pesquisa Faces do Brasil;
Quando: 13 de maio de 2011, a partir das 8h;
Onde: Pátio do CEAO/UFBA, Praça Inocêncio Galvão, 42, Largo Dois de Julho, em Salvador/BA

Contatos:

■Laço Afro : Wilton Bernardo, designer/ artista plástico. (71) 8807-4331
■Seminário de Pesquisa Faces do Brasil: Wellington Oliveira, Assessoria de Comunicação. (71) 8844-3422Fonte: Produção Laço Afro